Meu querido Poema. Leia-me.
Inicialmente conjugo-me em verbo e anuncio que isso não é uma carta, é o sentir de uma senhorita Verso que ainda não esqueceu suas estrofes que a acariciavam toda madrugada. E eu sei que é exatamente isso que o faz Poema triste. É essa minha falta de palavras que me faz Verso somente. Mas meu bem, elas me fogem às vezes.
As minhas simples palavras de Verso ainda não conseguiram compreender esse espaço que se deu entre nossos caracteres que antes pareciam completar-se tão bem. Sempre fui Versos de você, meu tão sólido Poema. Hoje sou Verso solto e minhas vírgulas carregam solidão e eu fujo de um ponto final, insistindo em ser Verso pela metade, mas nesse triste papel eu já sou. Falta-me você, que é meu todo. Sei que me queria como Poesia, mais madura, talvez mais cheia de palavras.
Ainda não aprendi a ser Poesia, as mãos de um poeta ainda não me adotaram como tal. Como eu disse, as palavras se acomodam em serem tão prolixas e você gostava delas assim antes. Faço-me pergunta e questiono o que há de errado em ser Verso. Por que não podemos começar tudo de novo? E se fôssemos Poesia juntos? Levo-me como Versos que sou e você chega-me como rima e me prende como um imã, numa serenata constante.
Faço-me adjetivo depois de tanta interrogação e afirmo, sou teu Verso e tu és meu Poema abrigo. E um Verso no relento não é um Verso bonito. E com poucas palavras te peço: Encontra e aceita esse teu Verso perdido.
No escuro da noite me desfaço,
Mas minhas estrofes são feitas de aço.
Procuro-te entre o papel disperso,
E faço de ti só minha.
Tu és meu verso.
Pauta para o Bloínquês-Edição Musical.
Confesso-me como verso, manso, simples. Mas tenho momentos de muito poema, tempestivo, sagaz. Ás vezes fico num meio termo chamado poesia. Um abraço em todos vocês meus queridos, que nunca me abandonam. Obrigada pelo carinho e me desculpem pela demora de comentar nos blog´s de vocês, mas sempre que eu tiver um tempinho estarei invadindo o vossos cantinhos cheios de talento. Beijos à todos.
Caramba,fiquei muito apaixonada pela forma como você baila perfeitamente entre a narrativa e a poesia,dá um toque literário incrivel,dá gosto de ler sabia ? *-*
ResponderExcluirUm dia ainda tomarei algo particular na hora de escrever assim como você,e ai sim ficarei satisfeita :D UAHSUHAUS
Beijos ♥
PENSO QUE SER VERSO DE NADA ADIANTARIA, SE NAO HOUVESSE POESIA, PORQUE UM VERSO SOLITÁRIO É COMO UMA SÓ ANDORINHA: NÃO FRAZ VERÃO NEM POESIA...
ResponderExcluirACREDITO QUE DEVERIA UNIR O QUE JÁ É CASADO: O VERSO E A POESIA, PORQUE TODA POESIA SEM VERSOS NAO É POESIA, TAL QUAL NÃO HÁ VERSO SE NÃO HOUVER POESIA.
LEMBRA-ME UM TEXTO BARROCO DE MJINHA AUTORIA ( QUE EU ATRIBUO AOS SERES SUPERNATURAIS) CHAMADO "NÃO HÁ MEIA POESIA", PUBLICADO EM WWW.RECANTODASLETRAS.COM.BR
LOGO VAI EM AUTORES E DIGITA damiaoaraujo ME ACHARÁS POIS POR LÁ EU SOU ÚNICO.... CONTINUAREI A LER SEUS TEXTOS,. POIS VEJO EM TÍ UM INEVITÁVEL TALENTO!!!!
Querida, não sei o que ficou mais perfeito.. se a sua forma de escrever ou o texto em si, o conjunto ta magnífico! aah, desculpe pelas confusões, sou novata nessa coisa de blog e afins, mas acho q é a história do "seguir publicamente" ou nao.
ResponderExcluirbeijo querida =)
Oi Jaynne, tudo bem?
ResponderExcluirMravilhoso!
Poesia e Verso como personagens!
Muito inusitado. Fugiu do lugar-comum, muito bom!
Espero que esteja tudo bem, sigo aqui em Buenos, essa cidade é maravilhosa!
Te cuida por aí!
Beijos
Quanta perfeição e doçura nas palavras ! Estou maraviilhada queerida.
ResponderExcluirEscreves muiito bem e oo texto em si ficou maravilhoso.
Sucesso.
"Mas minhas estrofes são feitas de aço". E atravessam a noite, na máquina de Adélia... Jaynne, continue com o silêncio e o seu grito característico. Abraços.
ResponderExcluirPuxa, Jay! Adorei! Ficou tão romântico... O poema nunca foi muito meu amigo ou, talvez, eu é quem nunca fui tão amiga dele. Enfim, o fato é que não nos damos muito bem, acho que não tenho muita prática com isso. Mas acho que, para quem quem escreve, é uma beleza estatal, mútua e ao mesmo tempo, tão única. Gostei tanto da forma como você tratou desse tema aqui, como se, de verdade, os versos fossem reais, humanos, assim como o poema em si!
ResponderExcluirBem bonito!
Ah, quero avisar que já postei a 14ª parte de Uma história de amor... espero que goste, se acaso decidir ler.
Boa páscoa pra você!
beeeeeeeeijos
Com amor
|Cynthia|
Mas que coisa mais linda, guria!!! Personificar um poema... Lindas as imagens que criou e nos fez vivenciar, produto de uma alma sensével reconfortante e irriquieta. Sabe utilizar muito bem as palavras, devia investir nisso. Sinto-me até mais leve depois de ter te lido e isso é muito bom, viciante...
ResponderExcluirBelo texto, querida!!!
Tudo que você escreve é maravilhoso. Sou sua seguidora número 100, e, desde agora, sempre gritarei silenciosamente por aqui :)
ResponderExcluirbj.
Jaynne, flor, antes de mais nada eu preciso me desculpar muito pela demora para responder-te. Passei muito tempo sem escrever, sabe? Eu não conseguia... Quando voltei ao blog, que surpresa grata encontrar seus comentários e os selos. Muito obrigada, moça!
ResponderExcluirFico feliz por conhecer-te e ao teu cantinho - seu blog é lindo, lindo.
No próximo post colocarei o selinho lá.
Obrigada mesmo (:
Beijos e flores :*
Jaynne!
ResponderExcluirPassei para te desejar Feliz Páscoa, para ti e família!
grande beijo e fico feliz dos aplausos em sala de aula!!!!
muito bom nossa adorei.
ResponderExcluirmuito poetico,expravasivo
muito pudor nas analises nossa mui romantico.
parabéns.
RAMILES SILVA
Meu queixo caiu lendo teu texto. Combinação perfeita, palavras concisas. Tudo magistralmente bonito.
ResponderExcluirVocê tem "o dom".
Seu texto acabou de ser publicado na ABL. Agradecemos a participação.
ResponderExcluirAtt. Equipe ABL :)