Cortes internos irrefreáveis.
Desilusão buscando morte.
Castigado és tu, oh medo.
Bagunça em lares, desordem.
Cordas enlaçadas, fogo e sorte.
Os espinhos não mais comovem.
Rosas, brasas e corrosão.
Súbita fragilidade afogada.
O âmago penetrado pela mão
Ousada, suja, recusada.
Sangue escorrendo das mãos.
Quem vai limpar esse chão?
Fumaça de olhos secos.
Corpo pesado de olhos molhados.
Restos de lástimas e de tanto enredo.
Está vazio cada frasco.
E quem vai curar essas mortes?
Os jarros quebrados não sofrem...
Poemas são lindos, e este então... É uma forma de texto que nunca me atrevi a tentar escrever, afinal é uma arte ara poucos. Parabéns.
ResponderExcluirProfundo.
ResponderExcluirA única palavra que me restou após a leitura foi: incondicional.
ResponderExcluir"Os jarros quebrados não sofrem..." depois das rosas, do incêndio e da corrosão, resta apenas sangue, dor e os cacos de um jarro que machucam, mas, estes não sofrem por isto...
Jay,
ResponderExcluirMais uma vez, uma reflexão maior do que eu mesmo vinda a partir do seu espaço com uma forma tão linda e tão maravilhosa, capaz de estar presente em todos os dias da semana. É algo muito valioso vir aqui e ler um poema com tanta qualidade.
E enfim, sendo correta ou não, a minha parte reflexiva me levou a comparação indireta de duas pessoas. Uma que faz sofrer por querer e a outra que não tem a minima intenção de fazer mal. A pessoa que faz sofrer seria o jarro quebrado que não sente dor, que apenas machucaria outras que passassem por ela. E, enquanto isso, quem não tem a minima intenção de praticar o mal, ficaria ali, machucada e com medo de prosseguir e encontrar novos "jarros".
Jay, você é uma das pessoas que admiro por aqui. Sua maior qualidade é escrever com o coração, isso influencia e muito na qualidade da escrita em questão. Te desejo uma semana repleta de paz, de amor e de muita alegria. Com carinho, Pedro
Nossa Jay, que sensacional!
ResponderExcluirNão tem muito o que comentar depois de: "e quem vai curar essas mortes? Os jarros quebrados não sofrem..."
!!!!!!!!!!
Que bom que gostou da minha voz rsrsrs!
Beijos e ótima semana!
Primeira vez que venho aqui, acho!
ResponderExcluirPenei para tentar entender. E desisti de tentar saber o q vc queria dizer na verdade e apliquei este texto a minha vida. E cheguei justamente ao MEDO.
Muitas vezes vejo o medo como um inimigo muito forte, capaz de abalar minha vida e matar meus sonhos.
Parabéns por este poema, de vdd!
adoro textos dramaticos
ResponderExcluirele diz realmente oque sentimos
adorei o blog
http://alternativateen.blogspot.com/
Sem palavras pra comentar tanta intensidade, pra comentar seus poemas.
ResponderExcluirSão sempre de uma beleza e de uma profundidade incomparáveis. Esse poema então... Rosas morreram e jarros quebraram, não há quem cure as mortes.
É um prazer ler seus poemas preciosos.
Minha amiga, você é demais!
Saudades. Te amo!
Palavras fortes, arrumadas para serem profundas, e ecoarem no fundo de nós.
ResponderExcluirVocê tem grande facilidade em colocar nas palavras um pouco da sua alma, senão ela inteira.
Ainda quero ver um livro teu em uma prateleira. E ler mais dessas linhas intensas.
Beijo grande.
Que profundo e inspirador. Adorei sua poesia, realmente, é muito linda *-*
ResponderExcluirAs rosas de plástico não morrem!
ResponderExcluir(só nos resta ter força)
Adorei o poema *>*
OBRIGADA,ADOREI CONHECER UM PEDAÇO DE TI*
ResponderExcluirbelo poema.
Adorei o poema. Pesado porém leve. Sombrio porém bonito. Indescritível talvez.
ResponderExcluirNão da para descrever, um poema realmente lindo. O que marcou, na minha opinião, foi a ultima frase: "Os jarros quebrados não sofrem..."
ResponderExcluirQue texto belo! Quanta sensibilidade e riqueza! Tenho um poema cujo título é Jarros Quebrados, meu blog também leva este nome.
ResponderExcluirhttp://jarrosquebrados.blogspot.com.br/