Começou de lápis...
Curvas, traços e pilares.
Desenho torto, inacabado
Pelos lares internos, mal enfeitados.
Laços de fitas desfiadas
Olhos, lábios e palavras desdenhadas.
Malditas incertezas errantes
Levaram cada fagulha acesa.
Movia as mãos ágeis contornando,
Desviando do medo. Desencantando.
Ponta quebrada, alma borrada.
Desenho sem cor, com marcas.
Terminou com borracha.
Esvaziando-se desenfreada.
Agora vozes, vazios e faltas.
Papel em branco...
Com marcas que a borracha não apaga!
Sim, há marcas que são eternas, e muitas delas nós mesmos a eternizamos por isso a vida fica tão vazia, tão sem graça...
ResponderExcluirBjsss
que essas marcas no papel sejam para ti, sujeito lírico, um aprendizado sem torturas, uma lembrança de um jeito bom de superação....que o papel e o lápis possam lhe proporcionar as excelentes inspirações de amor e luz! apagar para refazer, sem esquecer o lado bom das marcas..
ResponderExcluirLindo texto, há tempos que não apareço por aki, mas é um prazer imenso ler seus escritos, parabens pelo talento
ResponderExcluirBjoss
Pois é. Há coisas que borracha nenhuma apaga.
ResponderExcluirOi Jay! Minha querida amiga!
ResponderExcluirEspero que esteja tudo ótimo na volta às aulas, depois me conta!
Que lindo poema! Muito maduro, bem-construido, perfeito ritmo e nos faz pensar nas marcas que a borracha jamais apaga!
No meu post atual, estou com o desfecho da novelinha do Brad Júnior, vou deixar por lá um tempinho mais, de repente consegue passar por lá!
No demais, tudo de melhor para ti! Ótimos dias, amiga!
Humoremconto
http://anaceciliaromeu.blogspot.com
Marcas indeléveis montam traço a traço a caminhada tortuosa, porém saborosa de se ser humano em essência. Eis o teu caso - essência feminina emlarga escala a pulsar num vedadeiro coração de menina-mulher, mulher-menina em todas as suas nuances.
ResponderExcluirFraterno Abraço.
Beijo Terno.
Que não apague mesmo! São traços que marcam, que não importa as curvas que sejam feitas, os desenhos que sejam traçados... são vazios inapagáveis!
ResponderExcluirJayyyyyy, que saudades daqui, minha linda! Não esqueça de mim, tá?
Beijokinhas.
marcas são as piores coisas! sempre vão está ali para nos lembrar algo que não queríamos relembrar.
ResponderExcluirHá marcas que nós mesmos construímos no auge de um momento, uma atitude impensável. E depois que toda aquela fantasia passa e tudo se torna mais real, queremos apagá-la, pra sempre, como se nunca tivesse existido. Infelizmente, não é possível...mas no final, você ainda vai aprender muito com ela. Beijos
ResponderExcluirOlá Jayne,
ResponderExcluireste poema escreveu um pouco da angustia que vivi nos ultimos dias.
Espero contudo que as marcas sumam, pois, se não for assim serei um livro sem um página.
Obrigada pela poesia, muito linda!
Beijos
O lápis desenha, define e quebra sua ponta, o desenho continua fosco, a alma borrada e da folha em branco sobram rabiscos, e esses nenhuma borracha apaga, nem o tempo e nem o amassar do papel.
ResponderExcluirSeus versos deixam marcas em minha folha em branco! Jaynne 100%
e se desfez como tinta borrada...foi a ideia que o seu texto passou.
ResponderExcluirOi Jay, amiga!
ResponderExcluirVoltei para te agradecer a presença por lá. Sei que está difícil para ti! Mas... amiga, fiquei preocupada. Te cuida, tá bom?
Trabalho, estudo, mas refeições não dá para perder, ok?
Não me deixa preocupada e te cuida! Até porque, pela distância, não tenho como te acompanhar que não seja virtualmente, tá bom?
Beijinhos e ótima sorte para ti!
Marcas; lembranças que ficam gravadas nas paredes da memória. E não há mesmo como apagar, e nem deveríamos, porque cada marca é o lado oposto do melhor que temos, e somos todos feitos de ambos os lados; é a contradição que se completa.
ResponderExcluirAh Jay, esses teus versos me fez pesar em tantas coisas, é como sempre digo, os seus textos são cheios de intensidade. São também janelas que nos permite ter uma visão bem mais extensa do que o imaginável.
Surpreendente mesmo, mas isso não é mais uma novidade.
Beijo grande.
Seu poema mais uma vez impressionando,
ResponderExcluirGosto de coisas bem inteligentes e detalhadas.
Seu poema é bem isso. E descreve muito bem um momento que acho que ninguém quer viver, a lembrança da marca de um amor inacabado.
Uau, que poema LINDO.
ResponderExcluirEssas marcas são as piores, as que não podem ser apagadas, acho que só resta passar a para a proxima pagina '0'
Adorei.