domingo, 10 de abril de 2011

Moça,


Tens um perfume doce. Mãos com luvas de renda. Olhos que brilham com o sol.
Veste-se com delicadeza. Sapatinhos com fita de cetim no pé, bailando sobre o verde campo.
Ao som do canto dos passarinhos, colhe as flores. Cantarolando algo que meus ouvidos de servo não puderam distinguir.
Mas moça, quando você vai embora, leva-me o coração. E como só ele eu posso dar-te, peço-te que cuide dele como cuida das flores.

De um ninguém que mantém os olhos em você.

10 comentários:

  1. querida Jaynne.. linda noite pra ti...

    bjãooo

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  2. Toda leveza em versos.

    ;)

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  3. Jay, que linda essa simplicidade em cada gotinha de palavras! Essa suavidade na segurança do rapaz detalhou muito bem seus pensamentos incrivelmente soltos!
    beeeeeijo!

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  4. Jay, que texto mais doce, tão suave, vestido de delicadeza tanto quanto a tal moça. Sabe, adoro ler textos assim, parece que estou degustando as palavras de tão gostosas que são, maravilhoso mesmo viu moça ?

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  5. Lindo texto Jay. É incrivel como você destaca a simplicidade em cada palavra, em cada virgula. É como se a gente estivesse participando da história, até confesso que veio um aroma super gostoso de um perfume muito doce comigo aqui e agora.
    Muito obrigado por conseguir mexer com minhas emoções de uma maneira tão fácil. Peço-lhe desculpas por minha ausência, mas expliquei melhor na minha postagem de hoje. Espero que sempre que venha por aqui, veja textos tão lindos como esse. Um grande beijo, ótima semana!

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  6. Que doçura essa moça, e que doçura as suas palavras. Quando as li, as achei tão frágeis, tive receio até de que elas escorregarem por minhas íris e caírem sei lá onde, mas no fundo bem sei que impossível seria essa faceta se realizar. Já que tão cuidadosamente você descreveu essa moça pelas palavras de um pobre apaixonado que sofre calado, e que acima de tudo ama. E com o mesmo cuidado eu as li, e as senti. Gosto muito dessa simplicidade, dessa meiguice toda, e desses detalhes tão cheios de tudo.

    Ah, e eu bem entendo sobre a sua ausência, eu ando nessa correria também. Mas sempre quando der virei aqui para admirar essas suas palavras.

    Beijo grande querida.

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  7. Suvidade, suavidade, suavidade. Foi o que senti.

    Belas palavras estas suas.

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  8. Oi Jaynne minha querida amiga!
    Viu a confusão que fiz no post anterior. Um amigo apareceu aqui no minha empresa, comentou num blog qualquer, mas ficou lincado, quando fui comentar no teu, acabei fazendo com o perfil dele: Tom Lucas, desculpe mesmo tá bom? Mas era eu rsrsrsrs

    Que lindo este post. Lembrou-me algo de José de Alencar. Fino, educado, bem descrito e pequeno. Viu como em poucas palavras podemos fazer literatura?

    Obrigada pelas tuas palavras lá no blog. Me conta depois como foi tua leitura do poema em sala de aula. Tudo que você puder mostrar teu trabalho, toda oportunidade, aproveita!
    Boa sorte amiga, de coração!
    E desculpe meu engano anterior rsrsrs acho que tô ficando velha!!!!
    Ótima semana!

    http://anaceciliaromeu.blogspot.com

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  9. Muito delicado e meigo, as vezes é bom um pouco de delicadeza :)

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  10. linda moça, suas palavras exalam naturalmente um perfume divino, que nos leva a encantos inefáveis

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